Existem muitas maneiras de aprender e praticar inglês enquanto se diverte, sendo que uma das mais populares é ler poemas.
Essa forma de expressão artística é ideal para que você aprenda vocabulário e para melhorar sua pronúncia em inglês, além da compreensão de leitura.
Por isso, reunimos uma lista de 7 poemas em inglês com sua tradução para o espanhol. Assim, você pode avançar no idioma enquanto lê alguns dos textos mais brilhantes dos últimos séculos.
7 Poemas em Inglês e Espanhol
Vamos começar com nossa lista de poemas clássicos.
1. "A Dream Within a Dream" de Edgar Allan Poe
Começamos com um poema escrito e publicado em 1849 que nos fala sobre as formas como vemos a realidade e a dificuldade de distinguir entre a vida e o mundo dos sonhos.
Inglés | Português |
Take this kiss upon the brow! And, in parting from you now, Thus much let me avow — You are not wrong, who deem That my days have been a dream; Yet if hope has flown away In a night, or in a day, In a vision, or in none, Is it therefore the less gone? All that we see or seem Is but a dream within a dream. I stand amid the roar Of a surf-tormented shore, And I hold within my hand Grains of the golden sand — How few! yet how they creep Through my fingers to the deep, While I weep — while I weep! O God! can I not grasp Them with a tighter clasp? O God! can I not save One from the pitiless wave? Is all that we see or seem But a dream within a dream? |
Receba este beijo na testa! E, ao me despedir de você agora, Permita-me declarar isto — Você não está errado ao achar Que meus dias foram um sonho; Mas se a esperança se foi Em uma noite, ou em um dia, Em uma visão, ou em nenhuma, Isso a faz menos perdida? Tudo o que vemos ou parecemos Não passa de um sonho dentro de um sonho. Estou parado em meio ao rugido De uma costa atormentada pelas ondas, E seguro na minha mão Grãos de areia dourada — Tão poucos! e mesmo assim, como escorrem Por entre meus dedos até o abismo, Enquanto eu choro — enquanto eu choro! Ó Deus! não consigo agarrá-los Com um aperto mais forte? Ó Deus! não consigo salvar Um só da onda impiedosa? É tudo o que vemos ou parecemos Apenas um sonho dentro de um sonho? |
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2. "Hope is the thing with feathers" de Emily Dickinson
Passamos para um dos poemas mais artísticos, onde a autora representa a esperança como um pássaro com penas que vive na alma e nunca deixa de cantar. Foi publicado em 1891 e depois em uma coletânea de poemas da mesma autora.
Inglês | Português |
"Hope" is the thing with feathers — That perches in the soul — And sings the tune without the words — And never stops — at all — And sweetest — in the Gale — is heard — And sore must be the storm — That could abash the little Bird That kept so many warm — I've heard it in the chillest land — And on the strangest Sea — Yet — never — in Extremity, It asked a crumb — of me. |
A "Esperança" é aquela coisa com penas — Que pousa na alma — E canta a melodia sem palavras — E nunca para — de jeito nenhum — E mais doce — na Tempestade — se ouve — E feroz deve ser a tormenta — Que conseguiria envergonhar o passarinho Que aqueceu tantos — Eu a ouvi na terra mais fria — E no Mar mais estranho — E ainda assim — nunca — na Adversidade, Pediu uma migalha — de mim. |
3. "Do Not Go Gentle into That Good Night" de Dylan Thomas
Publicado em 1951, busca transmitir a ideia de resistir à morte e lutar pela vida, mesmo nos momentos finais. Foi incluído em várias coletâneas de poemas, como “The Collected Poems of Dylan Thomas”.
Inglês | Português |
Do not go gentle into that good night, Old age should burn and rave at close of day; Rage, rage against the dying of the light. Though wise men at their end know dark is right, Because their words had forked no lightning they Do not go gentle into that good night. Good men, the last wave by, crying how bright Their frail deeds might have danced in a green bay, Rage, rage against the dying of the light. Wild men who caught and sang the sun in flight, And learn, too late, they grieved it on its way, Do not go gentle into that good night. Grave men, near death, who see with blinding sight Blind eyes could blaze like meteors and be gay, Rage, rage against the dying of the light. And you, my father, there on the sad height, Curse, bless me now with your fierce tears, I pray. Do not go gentle into that good night. Rage, rage against the dying of the light. |
Não entres docemente nessa boa noite, A velhice deveria arder e delirar no fim do dia; Revolta-te, revolta-te contra a morte da luz. Embora os homens sábios, no fim, saibam que a escuridão é certa, Porque suas palavras não riscaram relâmpagos, Não entram docemente nessa boa noite. Homens bons, na última onda, lamentando quão brilhantes Seus frágeis feitos poderiam ter dançado numa baía verde, Revolta-te, revolta-te contra a morte da luz. Homens selvagens que capturaram e cantaram o sol em voo, E aprendem, tarde demais, que o choraram em seu caminho, Não entram docemente nessa boa noite. Homens graves, próximos da morte, que veem com visão ofuscante Olhos cegos poderiam brilhar como meteoros e se alegrar, Revolta-te, revolta-te contra a morte da luz. E tu, meu pai, lá no triste cume, Amaldiçoa-me, abençoa-me agora com tuas lágrimas ferozes, eu te peço. Não entres docemente nessa boa noite. Revolta-te, revolta-te contra a morte da luz. |
4. "Dreams" de Langston Hughes
Seguimos com um poema muito mais curto, mas com uma mensagem tão importante quanto os anteriores. Aqui, o autor busca transmitir a importância de manter os sonhos vivos e lutar por eles.
Inglês | Português |
Hold fast to dreams For if dreams die Life is a broken-winged bird That cannot fly. Hold fast to dreams For when dreams go Life is a barren field Frozen with snow. |
Agarre-se aos sonhos Pois se os sonhos morrem A vida é um pássaro de asas quebradas Que não pode voar. Agarre-se aos sonhos Pois quando os sonhos se vão A vida é um campo estéril Congelado pela neve. |
5. "The Road Not Taken" de Robert Frost
Este poema foi publicado em uma coletânea chamada "Mountain Interval" em 1916. Trata das escolhas que fazemos, como são justificadas e suas possíveis consequências.
Inglês | Português |
Two roads diverged in a yellow wood, And sorry I could not travel both And be one traveler, long I stood And looked down one as far as I could To where it bent in the undergrowth; Then took the other, as just as fair, And having perhaps the better claim, Because it was grassy and wanted wear; Though as for that the passing there Had worn them really about the same, And both that morning equally lay In leaves no step had trodden black. Oh, I kept the first for another day! Yet knowing how way leads on to way, I doubted if I should ever come back. I shall be telling this with a sigh Somewhere ages and ages hence: Two roads diverged in a wood, and I— I took the one less traveled by, And that has made all the difference. |
Dois caminhos divergiam em um bosque amarelo, E lamentei não poder viajar por ambos E ser um só viajante, por muito tempo fiquei E olhei por um deles o mais longe que pude Até onde ele se curvava entre os arbustos; Então tomei o outro, tão justo quanto, E talvez com uma vantagem melhor, Porque era coberto de grama e pouco usado; Embora, quanto a isso, passar por ali Os tivesse desgastado quase do mesmo jeito, E ambos naquela manhã jaziam igualmente Em folhas que nenhum passo havia pisado ou escurecido. Oh, guardei o primeiro para outro dia! No entanto, sabendo como um caminho leva a outro, Duvidava que algum dia fosse voltar. Contarei isso com um suspiro Em algum lugar, eras e eras depois: Dois caminhos divergiam em um bosque, e eu— Eu tomei o menos trilhado, E isso fez toda a diferença. |
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6. "Wild Nights - Wild Nights!" de Emily Dickinson
Aqui está outro poema de Emily Dickinson, publicado na coletânea "Poems by Emily Dickinson, Second Series" em 1891. Fala sobre a união especial que se forma com alguém amado.
Inglês | Português |
Wild Nights - Wild Nights! Were I with thee Wild Nights should be Our luxury! Futile - the Winds - To a Heart in port - Done with the Compass - Done with the Chart! Rowing in Paradise - Ah, the Sea! Might I but moor - Tonight - In Thee! |
Noites selvagens – Noites selvagens! Se eu estivesse contigo Noites selvagens seriam Nosso luxo! Fúteis – os Ventos – Para um Coração ancorado – Esquecida a Bússola – Esquecido o Mapa! Remando no Paraíso – Ah, o Mar! Quem me dera ancorar – Esta Noite – Em Ti! |
7. "I Wandered Lonely as a Cloud" de William Wordsworth
Finalizamos nossa lista com um poema muito conhecido que fala sobre uma experiência pessoal do autor na natureza, destacando sua beleza e alegria.
Inglês | Português |
I wandered lonely as a cloud That floats on high o'er vales and hills, When all at once I saw a crowd, A host, of golden daffodils; Beside the lake, beneath the trees, Fluttering and dancing in the breeze. Continuous as the stars that shine And twinkle on the milky way, They stretched in never-ending line Along the margin of a bay: Ten thousand saw I at a glance, Tossing their heads in sprightly dance. The waves beside them danced; but they Out-did the sparkling waves in glee: A poet could not but be gay, In such a jocund company: I gazed—and gazed—but little thought What wealth the show to me had brought: For oft, when on my couch I lie In vacant or in pensive mood, They flash upon that inward eye Which is the bliss of solitude; And then my heart with pleasure fills, And dances with the daffodils. |
Vaguei solitário como uma nuvem Que flutua no alto sobre vales e colinas, Quando de repente vi uma multidão, Um exército, de narcisos dourados; Ao lado do lago, sob as árvores, Tremulando e dançando na brisa. Contínuos como as estrelas que brilham E cintilam na Via Láctea, Estendiam-se em linha sem fim Ao longo da margem de uma baía: Dez mil eu vi de relance, Balançando suas cabeças em dança alegre. As ondas ao lado dançavam; mas eles Superavam as ondas cintilantes em alegria: Um poeta não podia deixar de estar feliz, Em companhia tão jovial: Contemplei — e contemplei — mas pouco pensei Na riqueza que o espetáculo me trouxe: Pois muitas vezes, quando deito no sofá Em um estado vazio ou pensativo, Eles surgem naquele olho interior Que é a bênção da solidão; E então meu coração se enche de prazer, E dança com os narcisos. |
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Perguntas frequentes sobre poemas em inglês
Os poemas costumam usar algumas palavras em inglês que não são tão comuns, o que pode gerar um pouco de confusão ao lê-las. Dessa forma, para entender um poema é necessário ter um nível básico A2, intermediário B1 ou superior.
Recitar um poema em inglês exige tempo e muita prática. Você pode dividir o poema em diferentes partes e repeti-las sempre que possível até memorizá-las.